FRAGMENTOS DA DOR (SONETO)

AUTOR: PAULO ROBERTO GIESTEIRA

Da dor nem cinzas, do passado lembro com escárnio,

Da saudade nada sinto mais; da maldade que tirou a minha paz;

Vivia a fuga refugiando de tudo em locações a distantes locais;

Estações das inovações por todos os dias a escutas de um portátil rádio.

Escoriações comoções das perdas expostas por ressentidos sufrágios,

Dosagens das viagens por aqueles que buscam tranquilidade e paz;

Momentos atirados pelas forças constantes dos incrementos que a traz,

Consolos daqueles que apostam pela insurgência dos maus presságios.

Daquele rejeito de quem perdeu a disputa pela vida retrocedendo a um plágio,

Brincando ou pulando a várias concepções razões daquilo que tudo de presteza a faz;

Vivenciando ou tocando do que foi está dor nos passados tempos tormentos atrás.

Levados legados desta instrumentada vida reconhecemos de tudo que foi de apraz;

Do que aprendemos rendemos pelo que obtivemos as inclusões dos contágios,

Sobras dos adventos proventos pelo que aprendemos nas dores como que de estágio.