XERÊ
Horizontes desfilando no penhasco do despencar...
Caindo sobre as árvores dos bosques como o voar...
Pousando nos galhos trêmulos pelo vento;
E as olhas escrevem cantigas de ninar.
O tapete estendido na terra fazes caminhas...
És livre, podes passares sujando-se nas areias;
Declamando o teu poetar já que chegastes cá...
E livre pela liberdade, caminhas rodopiando...
Girando em sombras sem parares de olhar.
São árvores centenárias que contam histórias;
Falam da poesia do tempo sem pestanejares;
Porque vinhastes de tão longe para poderes rezar.
Do alto do firmamento os raios brilham;
Fazem dos teus declames folas ao ar;
Curando os que ainda não sabem orar.
Horizontes desfilando no penhasco do despencar...
Caindo sobre as árvores dos bosques como o voar...
Pousando nos galhos trêmulos pelo vento;
E as olhas escrevem cantigas de ninar.
O tapete estendido na terra fazes caminhas...
És livre, podes passares sujando-se nas areias;
Declamando o teu poetar já que chegastes cá...
E livre pela liberdade, caminhas rodopiando...
Girando em sombras sem parares de olhar.
São árvores centenárias que contam histórias;
Falam da poesia do tempo sem pestanejares;
Porque vinhastes de tão longe para poderes rezar.
Do alto do firmamento os raios brilham;
Fazem dos teus declames folas ao ar;
Curando os que ainda não sabem orar.