SARAVÁ
Ó moleque guerreiro que não tenho pena de ti...
O veludo de tua pele mostra o quando és guerreiro;
Nessa selva de concreto onde voam os pardais;
Os beija-flores bebem o mel das flores.
Oh, rosas perfumadas de tapetes de cores!
Colore meu pranto preenchendo no leito dos rios;
Mostrando o arfar de seda amarelo em espelhos;
Quebrados nesse coração alado de dor, mandingas!
Sou então à janela aberta para os ventos;
Que na calunga dança no rum da morada;
Com meu molequeio sambando no terreiro.
Giro na roda do gire e bato palmas;
Porque sou jêje, angola, nagô e ketu...
Nações que vibram nesse peito bailante.
Ó moleque guerreiro que não tenho pena de ti...
O veludo de tua pele mostra o quando és guerreiro;
Nessa selva de concreto onde voam os pardais;
Os beija-flores bebem o mel das flores.
Oh, rosas perfumadas de tapetes de cores!
Colore meu pranto preenchendo no leito dos rios;
Mostrando o arfar de seda amarelo em espelhos;
Quebrados nesse coração alado de dor, mandingas!
Sou então à janela aberta para os ventos;
Que na calunga dança no rum da morada;
Com meu molequeio sambando no terreiro.
Giro na roda do gire e bato palmas;
Porque sou jêje, angola, nagô e ketu...
Nações que vibram nesse peito bailante.