CAMINHOS DESCALÇOS
Não precisas me falares do ontem;
Porque talvez não saibas o porquê...
De dizeres palavras em caminhos;
Que não se lembram de você.
Como as curvas d'águas dum rio...
Ando em silêncio pelas vertentes;
À descaçar o meu cansaço em espinhos;
Do descaço que fizestes comigo.
As folhagens que ventei as folhas...
Num sol de terra fadigando o calor;
Eu eternizo uma amanhã por vir...
Mostrando-me sempre quem sou.
Enterrando nas areia os porquês d'alma;
Com o olhar complacente em respostas;
Digo adeus ao acaso, e sigo sozinho...
Caminhando sempre na despedida.
Sérgio Gaiafi
Não precisas me falares do ontem;
Porque talvez não saibas o porquê...
De dizeres palavras em caminhos;
Que não se lembram de você.
Como as curvas d'águas dum rio...
Ando em silêncio pelas vertentes;
À descaçar o meu cansaço em espinhos;
Do descaço que fizestes comigo.
As folhagens que ventei as folhas...
Num sol de terra fadigando o calor;
Eu eternizo uma amanhã por vir...
Mostrando-me sempre quem sou.
Enterrando nas areia os porquês d'alma;
Com o olhar complacente em respostas;
Digo adeus ao acaso, e sigo sozinho...
Caminhando sempre na despedida.
Sérgio Gaiafi