CORUJA (SONETO)
CORUJA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Na noite escura em uma alta árvore canta a coruja,
Som sombrio tipo latidos ou gargalhadas bizarras,
Silenciadas pelos acúmulos das tocantes guitarras,
Deslumbradas pelos ruídos sonorizado de uma cidade suja.
Abandonada a uma pós festa a companhia de uma dita cuja…
Presas a sua visão holofotes compressado as suas amarras,
Rapinando a forte pressão dos beliscões das suas garras,
Crianças brincando felizes com as suas iniciantes garatujas.
De uma saída sobrepujante que da pressa algo a fuja…
Barulhos espantam vultos pelos tumultos das algazarras;
Exageros postos as exuberâncias cantaroladas das garras.
Assombros escombros dos tombos as topadas das agarras,
Frutos cerejas dos pousos dos insetos objetos lar alcaparras;
Escondidas nas folhas das árvores assombrando com os seus cantos as corujas.