CORUJA (SONETO)

CORUJA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Na noite escura em uma alta árvore canta a coruja,

Som sombrio tipo latidos ou gargalhadas bizarras,

Silenciadas pelos acúmulos das tocantes guitarras,

Deslumbradas pelos ruídos sonorizado de uma cidade suja.

Abandonada a uma pós festa a companhia de uma dita cuja…

Presas a sua visão holofotes compressado as suas amarras,

Rapinando a forte pressão dos beliscões das suas garras,

Crianças brincando felizes com as suas iniciantes garatujas.

De uma saída sobrepujante que da pressa algo a fuja…

Barulhos espantam vultos pelos tumultos das algazarras;

Exageros postos as exuberâncias cantaroladas das garras.

Assombros escombros dos tombos as topadas das agarras,

Frutos cerejas dos pousos dos insetos objetos lar alcaparras;

Escondidas nas folhas das árvores assombrando com os seus cantos as corujas.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 24/09/2019
Código do texto: T6752694
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