MOSQUITO VIOLONISTA (SONETO)
MOSQUITO VIOLINISTA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
O mosquito que pensa que é um violinista,
Zumbidos nos ouvidos das pessoas dando uma de antagonista,
Picadas peçonhentas deixando marcas nas peles as suas pistas,
Incomodados quando a vêem desferem tapas as vistas…
Quando a tranquilidade na semente de um grão de alpiste,
Por viajar para se hospedar na dependência de um checklist…
Dos ralos ou poças de águas da chuva a seu habitat como conquistas;
Papéis representados como que de um bom ator artista.
Zumbidos perfeitos dos seus maestros confeccionistas,
Daqueles famintos que pica a família toda pelas suas listas;
Territórios dos sarcófagos ao bom alimento proporcionista.
Dos zumbidos mais grossos como dos violoncelista,
Mosquitos transmissores de uma picada oportunista;
Sobrevoantes as películas das superfícies dos seres cobaias as iscas.