ABELHAS FAVOS DE MEL (SONETO)
ABELHAS DOS FAVOS DE MEL (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Abelhas dos favos ricos e preciosos do néctar delicioso do mel,
Das colmeia alegres com a sua majestosa rainha a reinar,
Zumbidos reluzentes a harmonizar o invisível transparente do ar,
Ferroadas dolorosas medicinais a vermelhidão da pele a um suposto véu.
Das flores que do seu néctar ela a faminta vem a sugar,
Doces em conservas com as suas caldas em um tonel,
Negras ou rajadas sobrevoando o que fica bem abaixo do céu,
As belezas das cores das flores direcionadas para o sol a apresentar.
Do baio da escuridão da noite vagando a um trepido corcel,
Fragrâncias exaladas perfumam a temperatura que está a agradar,
Reunidas formam um pelotão a quem queira em desafio confrontar.
Abelhas as conversas reunidas desde a hora que tem de trabalhar,
Alocam troncos ou troços protegidos como que de seu intocável anel,
Desde as primeiras horas da manhã encerrando na bem vinda luz do luar.