VESPAS FEROZES (SONETO)
VESPAS FEROZES (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Vespas ferozes atacam outros insetos que a vem a matar,
Em muitos corpos põem os seus óvulos a sua procriação,
Moscas, muriçocas, abelhas, joaninhas, besouros ou zangões,
Frutos maduros obscuros do furo fértil que vem a penetrar.
Orifícios artifícios da sua especial espécie a preservar,
Natureza de quem pra viver mata a sua formada conservação,
Refugiando por qualquer esconderijo silencioso de um vão,
Dos seus predadores portadores da fome a vir se alimentar.
Das disputas pelas diversidades dos fortes a suplantar,
Florestas verdes nativas atrativas que vem a supracitar,
As vespas ferozes algozes furiosas das inimigas intervenções.
Das suas larvas metamorfoseadas a que for para outra vida a gerar,
No interior das frutas ou frutos aos grãos encontrões do alcatrão,
Que da sua hereditariedade a uma larva ela possa germinativa recriar.