AMOR E JAZZ
Essa coisa chamada de amor
É uma inquietação que o peito traz
Em ritmo acelerado como o jazz
Que deixa corpo e alma em torpor.
Os corações, solistas geniais,
Não sabem as riffs que o outro ousou
Porém, se ao balanço um embarcou
O outro toca notas tão iguais.
O jazz e o amor a dois tem seus intérpretes
A tocarem os baixos e os trompetes,
Vivendo noites de ouro ou de miçanga.
O amor é o jaz da alma, espontâneo,
Mas mesmo em um solo instantâneo,
Sempre há licks ocultos sob a manga