Trago no peito as marcas de um amor ausente
Destes amores que nos roubam a paz e a razão
Que ao mesmo tempo que repele o toque, consente
Paradoxos de um desvairado__ insano coração!

Por este sentir imenso fui ao céu e ao inferno
Naufraguei em mares bravios e caos profundos
Em seu nome fiz do meu verso um bramir eterno
Gritos que na noite ecoam... varrendo mundos.

E por ele tudo fiz__ o que pude, e fui além
Desafiei demônios; fui fada, druida e bruxa
Numa valentia que tudo encoraja e nada detém.

Sendo deste amor a serva mais fiel e devotada
Sofro na cerne os sinais de ter amado tanto
E de retorno para tanto_ triste_ não tive nada!