Um quase soneto sobre o peito
Mônada que no peito é tênue, etérea
que transmitiu em Epicuro, o frescor
Simples, mas por importância é séria
A caixa que guarda, ou revela o amor
A que no coração é a guarda tão gentil
e vista como átomo do ser-sentimento
é resultante, máster quântica, que uniu
o toque orgânico do leve envolvimento
Navalha de Occam ao amor que chora
cantando fundo, o bom do que se quer
A luminescência para o que se melhora
É liberdade, tom de Vênus que arvora
na anímica que alimenta o seio-mulher
a fêmea dita, os segredos de Pandora
23-07-2019
16h35min
Após ler o soneto “O Peito”, de Ricardo Camacho, o Poeta Carioca
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6700626