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Perfil

Dizem que sou poeta, e se assim de fato sou... eu aqui me apresento: Muito prazer, eu me chamo Murillo diMattos. Sou nascido no município do Rio de Janeiro. Sou filho de baiana e neto de sergipano. Talvez, devido a isso, eu tenha muito mais vinculo com o nordeste que com o meu próprio estado.

 

Sou um profissional da área de meio ambiente (trabalho no setor de educação ambiental, no serviço público) e também sou um pesquisador cultural. Quase sempre tento usar os meus imaginados rabiscos (assim que chamo meus textos), inserindo temas dentro desses dois segmentos.

Além de ser um apaixonado pela cultura nordestina, sou também pela cultura gaúcha, nortista, e também da chamada cultura caipira, em especial a do interior do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e São Paulo... então procuro inserir em cada escrito, um pouco disso tudo. Ariano Suassuna, Manoel Leopoldino de Mendonça, Catulo da Paixão Cearense, Patativa do Assaré, Zé do Norte, João do Vale, Humberto Teixeira e Zé Limeira, são as minhas fontes de inspiração, apesar de ter como 1ª referência literária, ou musical, meu avô José Benvindo, um sergipano cordelista, e também repentista, que mesmo após ter ficado surdo, continuou esbanjando a sua arte.

Sou apaixonado pela poesia concretista, mas também pela romântica, e por tudo que resultou da Semana de Arte Moderna de 1922. Entre os escritores que sempre habitarão minha estante (e mente), estão: João Cabral de Melo Neto; Guimarães Rosa; Euclides da Cunha; Machado de Assis; Graciliano Ramos; Jorge Amado; Fernando Sabino; Gregório de Matos; Thiago de Mello; Mário e Oswald de Andrade; Cecília Meireles; Carlos Drummond de Andrade; Mario Quintana; Manoel de Barros; Ferreira Gullar; Augusto dos Anjos; Clarice Lispector; Fernando Pessoa; Vladimir Mayakovsky; Allan Poe; Mary Shelley; Lord Byron; Vitor Hugo; Oscar Wilde; Gabriel Garcia Márquez; Júlio Verne; Edgar Rice Burroughs; Isaac Asimov; Alam Moore, Neil Gaiman... entre tantos outros (a lista é infinita).

Apesar de não escrever com grande assiduidade gosto de criar alguns cordéis (normalmente sextilhas), haikais e sonetos, e quando os faço, não me importo com a métrica, por isso, quase que todos esses são chamados de "um quase cordel", "um quase haikai" e "um quase soneto", como justificativa por não aplicar a métrica correta. Também gosto de versos brancos ou versos livres, e de quadras e "quase trovas".

Sou um amante da escrita, e portanto, de toda arte que provenha dela.

 

Sou metido a tocar violão, e dentro de um estilo regional, tento trazer à tona o vento quente do sertão... ora em frevo, ora em ponteios esganiçados, enquanto que ao mesmo tempo não consigo evitar o blues, o fado e o flamenco. Sempre que escrevo, esses estilos musicais estão presentes, por isso, meus escritos também recebem influências de Antônio Nóbrega, Elomar Figueira de Melo, Vital Farias, Renato Teixeira, Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Xangai, entre outros.

Sou um cinéfilo de carteirinha e um admirador das artes plásticas... e entendo que a natureza, com todos os seus ciclos, a meu ver, é a maior forma de arte já feita.  
 

Seja bem-vindo a minha escrivaninha, sempre que quiser.. 

 

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https://porticusinitia.blogspot.com.br

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