Melius esse mori, quam vivere
E se, por tanto amar, houver contenda
entre o querer e a força da razão,
e, mesmo assim, então, meu ser se renda
ao desidério insano da paixão...
Se houver pecado em mim e em reprimenda,
eu não receba a graça do perdão...
E se, sequer um anjo me defenda,
e o próprio Deus me negue compaixão...
Que importa? Não sou mais que alma perdida,
a caminhar errante, endoidecida,
se dele, não me enlaça o corpo forte.
Sem ele... Nada tenho neste mundo,
e o sonho meu vegeta, moribundo,
à espera que o aconchegue a mão da morte!