A UMA PARAÍBA
A rede e a cadeira de balanço
Já tive muito gosto de provar,
Sentindo o suave balançar,
Ante o mar calmo, em tarde de descanso.
A lamentar, contudo hoje me lanço
Que dos encantos vistos no lugar,
Não pude na visita apreciar
Morenice folhada em riso manso.
Quisera mesmo ir a João Pessoa
Tragar sabores de uma cana boa
Na boca de quem tira meu sossego.
E embaixo de palmeiras em alarde,
Numa rede em varanda que me guarde,
Ouvir “A tanta sede não me nego.”