RETICÊNCIAS
Hoje… estou sem inspiração alguma…
Não sei que escreva… nem o que deva…
Suave brisa… como não há nenhuma…
Ficou-me a noite e a lua… em sua ceva…
Sim… porque ela, não pede permissão,
Para ser lua cheia… pelos colarinhos
Degenerando… do céu… até ao chão…
Fica-se-me os dedos… e os pergaminhos…
Porém… nada disto faz sentido… a quem lê…
O céu é cevado… às vezes não… depende
De quem olha… e olhando… o que vê…
E assim… ao acaso… casei versos e rimas…
Porém… já que a palavra não me defende…
Vou ajeitar das janelas… as cortinas…
Jorge Humberto
25/09/07