Fogo- Fátuo
Fogo-Fátuo
Livro aberto no criado-mudo,a solidão do instante;
Sua gula da vida,sua exata armadura _ meu limite!
Habitam dimensões na palavra,indefiníveis _ exílio _!
E a poesia transige,lhe faço amor como quem morre!!
Nos olhos,esse qualquer tempo,essa gana,
Entre o eterno e o humano,cede o o barro _o cântaro _!
A febril vontade de partir, ameaça o lagar ,chove _ nas vinhas _!
Mesmo assim,de chover Maria,repasso a distância já,tua!!
E passa o intransponível do que é espanto, sitiando,é cio,
E da distância da avenida, te deixo,te solto de mim, _ me calo _!
Depois passo,me vento,me limpo,suo toda a fera _ adormeço _!
Sendo assim feito a partilha,mobilha nenhuma levo,só o ofício;
Algumas jóias minhas levo brinco de pérola,e cordão _sustento _!
Já aluguei cortiço,e comprei de tudo,menos, _ criado -mudo_!!