ESTA CANÇÃO QUE TE DEIXO
Deixa-me cantar-te esta bela canção…
Edificante fulgor… nobre emoção…
Com que se edificam as coisas belas,
A modos de apreciar só de concebe-las.
Qual barítono cantarei bem a preceito,
Ajustando notas soltas dentro do peito,
Que farei soar, com destreza e lirismo,
A teus ouvidos, com um certo cinismo.
Ainda cantando convido-te para dançar…
Desço do palco… ofereço-te uma rosa…
E, no anfiteatro, seremos só nós dois ali,
Olhando-nos nos olhos, quase a chorar…
Momento mágico de riquíssima prosa,
Em que, unidos, delineamos o nosso fim.
Jorge Humberto
21/09/07