“RIBANCEIRA”
A lua vai descendo a ribanceira, e prostra-se na beira da calçada
Enquanto no silêncio, enciumada, a moça a ignora a noite inteira
A música transbordante da soleira, em instante inunda a madrugada
A cena vai fechando a jornada, que morre no findar da sexta-feira
O sábado – aleluia – vai chegando, trazendo meu descanso merecido
O tempo já me fez homem crescido, e não pára se'u estou descansando
Nem diga que por Deus veio a mando, pois ele repousou como é sabido
Depois da Criação ter bem cumprido, parou, olhou, seguiu admirando
A prima-obra de beleza incomparável, deixada para toda a humanidade
O homem que traduz toda maldade, sem luz do Criador tão ponderável
Agindo como ser irresponsável, priva o futuro, comprime a eternidade
Priva o futuro, comprime a eternidade, agindo como ser irresponsável
Sem luz do Criador tão ponderável, o homem que traduz toda maldade
Deixada para toda a humanidade, a prima-obra de beleza incomparável
Que morre no findar da sexta-feira, a cena vai fechando a jornada (?)
A lua vai descendo a ribanceira, em instante inunda a madrugada...
LUDY, obrigado por ligar...
Espero que faça boa viagem.
Sds., 22.09.07, 03:18h
Ah, sim... Sobre a vizinha...
Vou pedir o Alvará, agora...