O Pianista
Sem saber até onde,volto repelido dos teus lençõis;
Talvez minta pelo teu corpo e tua geometria,
Talvéz gaste eloés e mirra,e uma nova conduta do esquife,
À mão,me dou aos teus andores, recrio a criatura de um espanto!!
Sem saber talvez te ame de novo;As situações de amor são patéticas;
Talvez desse magoado alvoroço,um deus faminto,me permuta causa,
E renovo tuas manhãs mais afáveis,talvez do casulo impossível,e o cio
Humanize homem ao homem,e cancelo dores ocultas todas;É o que se escoa!!
Sem saber até onde,molho a poesia e me dou a ouvir a chuva,e me calo;
Voluntariosamente permuto as coisas que são,adormeço em ti,o clautro;
Talvez se diverso um lado,o mesmo um tempo do outro,tudo é ser constante!!
E sem saber o mistério de ti,sem dar escape,presto se desata,chove verso;
Não há no senso e na cidade,uma mínima vida que disponha a chegada,
Mas meu corpo reconhece talhe feito,e o corriges no peito todo teu abraço!!