“FINITUDE” (A ROSA E O VENTO)

Minha vida é como rosa, disfarçada

Dura não nunca, além da temporada

Das ventanias, dum inverno passado

Era presente, pelo frio, despetalado

A vida, como o vento, em disparada

Pendeu-se nua, pela lua, enfeitiçada

E pegou-me de surpresa, desleixado

Soprando no meu sonho empoeirado

Esboço insano – deveras conformado

Se rosa que deixa o vento perfumado

É a mesma que, por ele, é desfolhada

A vida, em meu rascunho inacabado

Inerte, como a rosa, é transformada

Em folha, em pó, em vento, em nada...

LUDY, sinto tanto a falta sua...

A vontade guardada para você,

quase pronunciou o seu nome...

Lobo da Madrugada
Enviado por Lobo da Madrugada em 20/09/2007
Reeditado em 27/10/2008
Código do texto: T660112
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