Penso em ti nas minhas horas silenciosas
Ao luar esboço risos de contentamento
És o motivo da esperança que atiro ao vento
Meu jardim de azaleias, prosas e rosas.

E quando as tempestades caem no mundo
O medo açoita a alma dos desvalidos
És o acalanto dos meus sonhos perdidos
O juramento de amor, leal e profundo.

Pois de tudo que guardo, trago do existir
Da dor, da alegria, dos medos infindos
És a saudade que aprecio sentir...

Por tal, guardo-te no pensar sagrado
Com tamanha devoção, amo-o somente
Na brancura do verso, no poema bordado!
Elisa Salles ( Elisa Flor)
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 14/02/2019
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