Penso em ti nas minhas horas silenciosas
Ao luar esboço risos de contentamento
És o motivo da esperança que atiro ao vento
Meu jardim de azaleias, prosas e rosas.
E quando as tempestades caem no mundo
O medo açoita a alma dos desvalidos
És o acalanto dos meus sonhos perdidos
O juramento de amor, leal e profundo.
Pois de tudo que guardo, trago do existir
Da dor, da alegria, dos medos infindos
És a saudade que aprecio sentir...
Por tal, guardo-te no pensar sagrado
Com tamanha devoção, amo-o somente
Na brancura do verso, no poema bordado!