TESOURO
Ao sul de um continente amorenado
E entre duas cordilheiras vê-se que há
Uma floresta negra a preservar
Tesouro de valor não estimado.
O xis deste tesouro está marcado
Num riso ou nas frestas de um olhar
E às costas do ouro há de se achegar
Só quem o mapa tenha decifrado.
A rota além das linhas pontilhadas
Tem marcações de pistas mal traçadas
Para o aventureiro distrair.
Exótico e encantado é o continente
E ao tesouro chega tão somente
Quem o conquista, sem ter de invadir.