INCONSISTÊNCIA
 
Te ofereço uma flor do meu jardim,
Não garanto alegria, mesmo assim!
Pois, a dor, que meu peito carrega,
É cruel, insensata e crua, tu negas.
 
Como você espalha teu perfume,
Desatento, não é, meu costume,
Mas, sempre me pego desatento,
Expressando de leve meu lamento.
 
Como, quem tem no argumento,
Uma flor, retirada de seu jardim,
Acenando, o seu amor, enfim.
 
Como forma de contentamento,
Numa fase de desejo e fomento,
De aflições, pesadelos, sem fim.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 20/01/2019
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