SOZINHO
Na solidão da rua fria,
Sob as luzes amarelas,
O pensar é meu guia,
Sob olhares das janelas.
Tentando fugir de mim,
Dos desejos de outrora,
Pensando, não ser assim,
A dor intensa, que demora.
Que solidão, qual persiste,
Que luzes são aquelas,
O pensar, que não existe.
Minha alma em sequelas,
Agora, meu olhar triste,
Sob o julgar das procelas.