Reflexos da liberdade

Ama, só aquele que se depreende irresoluto;

Da cadeia de seu mundo interior restrito;

Suprimindo o ego tão vil, constrito;

Elevando-se a condição em absoluto.

Se liberta aquele que esquece;

Tecendo em si uma nova psicosféra;

Matando em ti a própria fera;

Fera dos horrores internos dessa messe.

Sente então o sol brilhar em seu inconsciente;

Refletindo a bela obra que tanto almeja;

São os tempos, não percebes? Veja!

Tempo de se ver centelha Divina;

Sentir se pertencente ao belo e ao amor;

A exemplo de tão nobre redentor.