Por que faço poesia?
Faço poesia por que meu sopro é único.
Por que na limitada manha minha alma clama
Por centelhas de mim...
Faço poesia por que minha boca é muda
Diante a pena que canta por sobre
a folha fria e insegura.
Faço poesia, pois meu espírito é livre,
livre para ser outros eu...
que navegam por sobre mim...
Amaro Nester