Um quase soneto para o bom despertar
Que cada dia, seja sempre um ano novo
cada hora, um bom gosto de outro mês
todo tempo, tendo sabor de mais renovo
e que tenha o momento, a senha da vez
Que qualquer dor, mesmo aquela latente
de repente se perca, toda ela se desfaça
Tudo a nível do patamar de tão contente
toda a gente possa caminhar pela praça
E o rancor, que por si só, xô! Desapareça
Que loops contínuos de infinitos perdões
sejam também a cor de toda a esperança
O sonho, esse tão trabalhado, envelheça
desde que o resultado das nossas ações
sejam de alegria, como o riso de criança
01-01-2019
06h23min