ANO NOVO
Um lastro iluminado vagueia no céu de esplendor.
É o prenúncio de um Novo Ano a perscrutar,
Nas alforrias, os corações em melindres
E delicadezas na arte de tratar os semelhantes.
Com sentimentos renovados tudo ganha novo encanto.
Preconceitos caem por terra no enlaço dos abraços.
Na corrente de orações os povos, de mãos dadas,
Unificam sublimes laços no glorificar das auras na aragem.
A esperança permeia os quatro cantos do mundo.
Nas gólgotas cessam os suplícios
Ao tilintar uníssono no altar dos campanários.
Nessa união de almas vem-me à mente, por um instante,
Um eldorado de sonhos onde a vida flui esculpida
E decantada no reflorir do amor em perfis de festa.