CANTILENA DA ALMA
Dos segredos descritos nos papiros
Firmamento celeste a constelar
Cantilena minh’alma em dar suspiros
D’esperança contida em meu olhar
Vendo o céu rubro em seu descortinar
Eu debruço em anseios que disponho
Olho, penso e me ponho a viajar
Descrevendo os mistérios de meu sonho
Dá-se o parto do ventre do universo
Dando a luz pela mágica do processo
Uma estrela festeja a se mudar
Eu disperso me faço sentinela
Recostado nos braços da janela
Vejo a lua no céu a desfilar.
Tiago Alves