Ao poema entrego minha cerne nua
Alforriada de toda e qualquer razão
que contradiga meu coração
No azulíneo do mar... na palidez da lua.
Meus dedos correm pelas sendas do teclado
Com ternura acaricio o corpo do verso
Faço das metáforas meu universo
Onde translado meu ser alado...
Nunca angariei à Deus ser poetisa
Apenas versejo por todo prazer da escrita
Vou transcrevendo o que minh'alma dita...
Assim as palavras seguem, ganhando vida
De uma estrofe à outra, de rima em rima
De poesia em poesia cumpro minha sina.
(Imagem do Pinterest)