A VOZ DO CORAÇÃO
Em nosso mundo de prazeres e conflitos
O amor carece ser repensado
Distante de ágmas e das lágrimas caídas
Para refazer-se pleno como o alvor de cada dia.
Entregando-nos ao sopro da brisa
Em fulgurantes tardes ensolaradas
Deixemos falar a voz do coração
No permeio aconchegante de fecundos abraços.
Em rútilos lampejos a poesia acontece
Revigorando a Terra calcinada e poluída
Vicejando o lirismo das mentes distraídas.
Os lívidos sorrisos presentes nos olhares inocentes
Trazem a íris das estrelas em esplendor
Enquanto suspiros mergulham no despertar do amor.