Culpa
Oh dama de imortal lucidez
Que juízo tenho feito de ti
Posto à prova neste déjà vu
Deste tolo sentimento burguês
Quaro apequenar essa insensatez
E expurgá-la disso que não vivi
Pois que a vi e quando bem a vi
Tomou-me tinto, voraz embriaguez
Oh sanha qual me julgo e condeno
Por este crime que sei não cometi
Mas haverei de pagar antes do fim
Pois em juízo à tardinha te aceno
E em prece penso que não combali
A mais venerada flor deste jardim
Carlos Roberto Felix Viana