Culpa

Oh dama de imortal lucidez

Que juízo tenho feito de ti

Posto à prova neste déjà vu

Deste tolo sentimento burguês

Quaro apequenar essa insensatez

E expurgá-la disso que não vivi

Pois que a vi e quando bem a vi

Tomou-me tinto, voraz embriaguez

Oh sanha qual me julgo e condeno

Por este crime que sei não cometi

Mas haverei de pagar antes do fim

Pois em juízo à tardinha te aceno

E em prece penso que não combali

A mais venerada flor deste jardim

Carlos Roberto Felix Viana

CarlosViana
Enviado por CarlosViana em 23/10/2018
Código do texto: T6484147
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