SONETO DO AMOR AUSENTE

Que dias frios estes, tão escuros meu bem?
Tanta ausência de tuas mãos. Leves sem mim
Porque partiste nos ventos do sem fim?
Fiquei só saudades de ti. Ontem, hoje. Além!

A ausência dos teus beijos já nem causam dor
São analgesia no meu eu. Dureza e indiferença!
Se soubesse antes que te ausentarias, amor
Teria feito do nosso enlaço, uma reza. Uma crença...

E quando a aurora desce sobre o morro do adeus
Encontra-me insone, perdida em memórias
Esqueci-me de sonhar meus sonhos; sonho os teus!

E não és jamais o cavalheiro terno que tive um dia
És assombro...! Espectro preso no meu passado
Sombra, nada mais. Eternizo-te, então. Poesia.
Elisa Salles ( Elisa Flor)
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 14/10/2018
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