Fênix

De todo o vão intento e ledo engano
Morro a cada palavra tua e momento 
Queda ilusória de todo o meu tempo
Por um sentir enganador e mundano

Fico o momento e logo me esqueço
Sou a ambivalência das horas vadias
Em mim, o riso efémero não tem preço
Dias de cinzas tórridas. Noitadas frias.

Que morra no ledo sentir da entrega
Recobro anunciado no negro corvo
Renasça de mim amor assim se nega.

Assim, sigo e sou. Morte nos umbrais... 
Renascimento no doce sentir que sorvo
Finda o poeta? Quiçá! A poesia: jamais! 
Elisa Salles ( Elisa Flor) e Antônio Alberto Sousa
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 14/10/2018
Código do texto: T6476097
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