Lá fora o vento vozeia nos muros de cimento
As histórias que trazem doem-me os ouvidos
Lamúrias de injustiça e dor de terras distantes
Queixas medonhas de espíritos desvalidos.
Os elementos ardem ante a barbárie dos homens
A carnificina assusta até ao corvo espectral
A desgraça e a impiedade à todos consomem
Profecias apocalípticas_ Perece o bem sob o mal?
O sangue das crianças banham as ruas de Damasco
Já nos acostumamos com o sofrer da Mãe África?
O que sentir pelos senhores da guerra senão asco?
Quando veremos ser estiada a bandeira da igualdade?
Do amor fraternal e da tolerância... Quando Deus!?
E a ventania insiste em açoitar os muros da cidade...