TARDE DE TÉDIO E POESIA
A tarde cai, vadia e tonta. Eternamente
É sempre a mesma, em outro tempo
De ti sinto uma saudade, um pensamento
Na alma um poema à mais que não mente...
Folhas caem dos galhos da amendoeira
Bailam com o vento que as beija, sorrateiro
Num amor de ventania, corriqueiro e ligeiro
E de tarde em tarde vai-se a vida inteira.
As crianças brincam alheias ao tédio
São mais sábias que eu que em tudo penso
Neste ar do entardecer... dolente e denso.
Enquanto o sol se esconde por trás do prédio
Me escondo eu nos confins da melancolia
Enquanto brinco de viver e fazer poesia.
A tarde cai, vadia e tonta. Eternamente
É sempre a mesma, em outro tempo
De ti sinto uma saudade, um pensamento
Na alma um poema à mais que não mente...
Folhas caem dos galhos da amendoeira
Bailam com o vento que as beija, sorrateiro
Num amor de ventania, corriqueiro e ligeiro
E de tarde em tarde vai-se a vida inteira.
As crianças brincam alheias ao tédio
São mais sábias que eu que em tudo penso
Neste ar do entardecer... dolente e denso.
Enquanto o sol se esconde por trás do prédio
Me escondo eu nos confins da melancolia
Enquanto brinco de viver e fazer poesia.