Despencam-se as folhas secas ao poente...
O sol se mistura ao mar em sincronia
Toda a terra se aquieta docentemente
Enquanto o poeta afaga amoroso a poesia.

E quando a vida perpetua a sua formosura
Dando seu espetáculo para acalmar a dor
As gentes por um tempo omite sua agrura
Para elevar a voz em gratidão ao Criador.

Ao passo que o poeta deslumbrado rima
Divindade e humanidade no poema
É cúmplice da beleza que à tudo se inclina.

E enquanto a lua clareia a noite de alcatrão
Versos surgem dos dedos alados como magia 
para enaltecer a alma sensível e o coração!
Elisa Salles ( Elisa Flor)
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 28/09/2018
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