MORTE

(Por Alberto Valença Lima)

A dona do tempo e das horas

Com sua foice implacável

Contos, poemas, músicas sonoras

Sequer distraem a incansável

Quando ela chega, todos se calam

Não há quem a enfrente ou desafie

Mãos pálidas não afagam nem falam

A esperar que a lâmina da foice afie.

O poeta que a morte espera

Desejada por alguns

Afugentada por outros

Encontra nos seus versos

O consolo e o aconchego

Da amada dos seus universos

Nota

Este soneto foi composto inspirado no poema "DESEJO DE POETA" (T6456248) da poetisa Luiza De Marilac Michel deste RL, a quem agradeço pela inspiração.

Alberto Valença Lima
Enviado por Alberto Valença Lima em 28/09/2018
Código do texto: T6461931
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