MORTE
(Por Alberto Valença Lima)
A dona do tempo e das horas
Com sua foice implacável
Contos, poemas, músicas sonoras
Sequer distraem a incansável
Quando ela chega, todos se calam
Não há quem a enfrente ou desafie
Mãos pálidas não afagam nem falam
A esperar que a lâmina da foice afie.
O poeta que a morte espera
Desejada por alguns
Afugentada por outros
Encontra nos seus versos
O consolo e o aconchego
Da amada dos seus universos
Nota
Este soneto foi composto inspirado no poema "DESEJO DE POETA" (T6456248) da poetisa Luiza De Marilac Michel deste RL, a quem agradeço pela inspiração.