E quem ousará viver o amor santo da eternidade?
Quando o fogo calar no corpo a louca paixão...
E na coluna não correr mais o arrepio ardente
Amar, no tédio dos dias, insistente e firme afeição.

Quem se atreverá a tocar a face do amor perene?
Ainda quando a carne não fremir ante o abraço
E versejar os versos maduros da poesia incansável
Nos dias que se arrastam. Nas horas do cansaço...

Amar os olhos perdidos. Já opacos do brilho da luz
E benquerer ainda mais, visto que são lembranças
e de repente unir as bocas. Afável sublimação.

Quem intentará o dulçor de um acalento sublime?
Quando o sol do meio dia não aquecer o ser frágil
Seremos pois a essência do amor maior. Devoção!
Elisa Salles ( Elisa Flor)
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 23/09/2018
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