Quantas vezes não te amei na noite escura?
Quando de companhia só a coruja piava lá fora
Amei-te no segredo da palavra livre e pura
Nos versos leves, alforriados da metáfora!
Amei-te como o pescador ama o mar que cultua
Por tirar dele seu viver e seu sustento
A razão de toda a poesia foi a saudade tua
Que machucava o peito, sem afago ou alento.
E mesmo assim vou ama-lo sob o brilho da lua
E também quando o sol nascer por trás do monte
Mesmo que não saibas que fiz de minhálma, tua...
E não faço do amor que sinto caos ou dilema...
És o florir da primavera ainda vindoura_ Esperança
Do beijo, da carícia, da sublimidade do poema.
Quando de companhia só a coruja piava lá fora
Amei-te no segredo da palavra livre e pura
Nos versos leves, alforriados da metáfora!
Amei-te como o pescador ama o mar que cultua
Por tirar dele seu viver e seu sustento
A razão de toda a poesia foi a saudade tua
Que machucava o peito, sem afago ou alento.
E mesmo assim vou ama-lo sob o brilho da lua
E também quando o sol nascer por trás do monte
Mesmo que não saibas que fiz de minhálma, tua...
E não faço do amor que sinto caos ou dilema...
És o florir da primavera ainda vindoura_ Esperança
Do beijo, da carícia, da sublimidade do poema.