Cabe-me uma poçaõ vasta de passarinhos
Um quinhão de margaridas me cabem
E ainda que sobre mim os montes desabem
Não abrirei mãos de voar fora do ninho!

Pois angario seixos roliços de um ribeiro
Altas paragens lá das Serras do sul
Um céu de tardes claras, translúcido azul
E o gamo que fogem galantes e ligeiro...

Garimpo risos soltos ao sabor da ventania
Beijos de namorados às escondidas
Tudo com sabor, cor e cheiro de poesia!

Pois não há nada de mais puro e risonho
Que me defina a alma e mesmo a razão
Senão o verso tecido no beiral do meu sonho.
Elisa Salles ( Elisa Flor)
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 22/09/2018
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