OLHAR DE VIRTUDE

Navego no teu olhar de ternura.

Quantas eternidades nele vejo!

São a alma da própria candura

E a doçura do toque do beijo...

Abelhas revoam sobre o teu olhar

Destilam mel ao fitar o mundo

Neles conjugo o verbo amar

Num amor inocente e profundo.

Olhos de bem-me-quer, eu diria

Num soneto virtuoso ao fita-lo

Na beleza simples da poesia.

Nada precisas dizer meu amigo...

Teus olhos gritam todas as virtudes

São alento, amizade, abrigo!

Elisa Salles ( Elisa Flor)
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 08/09/2018
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