Botijas de cerâmica


Não te darei mais tempo de mim
   Nome já dei-te,e em mim sou toda coisa de mulher
      De bens,e pecúlios,..e secam...botijas de cerâmica
          Deixastes poesia minha em farelos !

Mesmo cerne mesma canção sombria me calas mais não,parti
    Um retrato no criado-mudo,outro no aparador,
        As coisas todas propostas foram amadas,barris de vinho
             No meu íntimo e depois do íntimo,perdi chave da porta !

No tribunal...donde vim...e que sempre vou,perdi direito de pouso
      Retiro quadro da parede de valor estimado,e te dou de paga de amor
            E te faço término de amor que se vai quieto !

Não quero que compreendas nem tente esboços de amor
      Calou e choveu no rio,brevezas de ver mais longe margens
            O universo que me circula...de sofrer ou sorrir...te pede licença do leito!!





              
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 30/08/2018
Código do texto: T6434255
Classificação de conteúdo: seguro