BÚSSOLA
Rumo ao norte me pôs teu dadivar…
Em teus olhos criou-se elevação
do pulsar mais ditoso e o coração
afogou-se tão gabo a se plasmar.
Rumo ao ego quem dera me moldar…
Meu apreço é quase uma adoração!
Em razão do fortúnio a inspiração
do presente não pode censurar.
A finura é em ti mais que divina…
A desordem do olhar tão cristalina
quão sem jeito agradeço, tão singelo!
Rumo ao norte! Que norte há no presente?
Essa bússola se faz onipresente
como o ar que respiro e que anelo!