A grande culpada
A fúria é a grande culpada de tudo:
desde a autoagressão àquela tentativa
de retirar do corpo cáustica água-viva
que abraçava o corpo como um sobretudo
e encapsulava o rosto em seu gel maligno
que reagia em aporia do sorriso
sem dar atenção ao sarcasmo e ao riso
para amaldiçoar o nascido no signo
da era de Aquarius quando era incapaz
de conversar consigo c’ outro e dar paz
ao rosto ainda insone, ao homem e ao menino
que intranquilo ainda habita o capataz
que ainda o fustiga por ser ainda incapaz
de adormecer menino por quem dobra o sino.
A fúria é a grande culpada de tudo:
desde a autoagressão àquela tentativa
de retirar do corpo cáustica água-viva
que abraçava o corpo como um sobretudo
e encapsulava o rosto em seu gel maligno
que reagia em aporia do sorriso
sem dar atenção ao sarcasmo e ao riso
para amaldiçoar o nascido no signo
da era de Aquarius quando era incapaz
de conversar consigo c’ outro e dar paz
ao rosto ainda insone, ao homem e ao menino
que intranquilo ainda habita o capataz
que ainda o fustiga por ser ainda incapaz
de adormecer menino por quem dobra o sino.