Fabio Santos Daflon Gomes (Rio de Janeiro 09 de fevereiro de 1954 -     ) é médico formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Turma FCM-1978. Possui especializações em Pediatria, pela Sociedade Brasileira de Pediatria; Medicina Psicossomática. pelo Instituto de Medicina Psicossomática do Rio de Janeiro; Gastrenterologia Pediátrica, pelo Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira da Universidade Federal do Rio de Janeiro; e Estudos Literários pelo Centro de Ciências Humanas e Letras de Universidade Federal do Espírito Santo. Como médico fez carreira no Corpo de Saúde da Marinha, tendo sido reformado por idade no honroso posto de capitão de mar e guerra, após ter servido no Contra Torpedeiro Mato Grosso, onde realizou 219,5 dias de mar, em viagens por toda a costa brasileira, em três anos de embarque, na Base Aero Naval de São Pedro da Aldeia, na Policlínica Naval do Rio de Janeiro, no Hospital Naval de Salvador, onde foi Chefe de Clínica, no Ambulatório Naval de Campo Grande, onde realizou experiência piloto de implantação dos Programas de Saúde da Marinha, inspirados nos Programas de Saúde do Sistema Único de Saúde, o que o fez assumir o cargo de Assessor de Assuntos Médicos do Centro Médico Assistencial da Marinha, para a implantação desses programas em âmbito nacional, realização que o levou a apresentar a palestra Brazilian Navy’s Health Care Progammes, no Congresso Internacional de Medicina Militar de 2022, Sun City, África do Sul. Trabalho publicado na revista do International Congress of Military Medicine, ICMM, edição 2004. Como médico civil fez carreira simultânea no Ministério da Saúde, tendo sido locado no Pronto Atendimento Ana Paula, Nova Iguaçu, onde atuou como socorrista, no Centro de Hidratação e Recuperação da Universidade Federal da Bahia, no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, onde nasceu, foi operado de apendicite aos sete anos, para depois ser chefe da plantão do Serviço de Pediatria e na Fundação Nacional de Saúde, Praia do Canto, Espírito Santo, onde aposentou-se, para após se dedicar ao ofício da escrita. É autor dos livros de poesia Mar ignóbil, Mar sumidouro, Vagalume-Farol, Mar raso, Um sol para Valentine, Sovacos: poesia sob os braços (Prêmio Rodrigo Otaviano Filho de 2017, da União Brasileira de Escritores – Rio de Janeiro –), Canto gordo (reverenciando seu Patrono da Cadeira Nº 36 da Academia de Letras de Vila Velha, autor do livro de poemas Canto magro, poeta e compositor consagrado).

Em prosa é autor dos livros Título Provisório – movimentos estudantis na Faculdade de Ciências Médicas da UERJ 1964 a 1985, proêmios de 1935 a 1964 –, ( Prêmio Imprensa Élcio Xavier da União Brasileira de Escritores de 2018); Vento Passado – memórias do recruta 271, sobre as aventuras de seu pai Alberto Daflon, como cabo artilheiro do 1º regimento do 2º Grupamento de Obuses Auto Rebocáveis, na condição de pracinha da Força Expedicionária Brasileira, durante a Segunda Grande Guerra; e do livro O limite é o cosmos – a poesia de Marly de Oliveira –, ensaio crítico.  Publica resenhas na Revista Fernão, do Núcleo de Estudos de Pós-graduação em Letras da Ufes.

Viveu em três Unidades da Federação: Rio de Janeiro, Bahia e Espirito Santo, Vitória ou Ilha do Mel.

É membro titular da Academia de Letras de Vila Velha, Cadeira 36, cujo Patrono é Jair Pedrinha de Carvalho Amorim. É membro titular da Academia Brasileira de Médicos Escritores, Cadeira Nº 16, cujo Patrono é o médico oftalmologista e sanitarista autodidata Hilário Soares de Gouvêa (Caeté, 23 de setembro de 1843 — Rio de Janeiro,25 de outubro de 1923), responsável pela organização do 1º Congresso Nacional de Combate à Tuberculose. Tomou posse na Cadeira Nº 37 da Academia Espírito-santense de Letras, cujo Patrono é o almirante-escritor Antônio Cláudio Soído, precursor do romantismo em Mato Grosso, em 24 de agosto de 2023, no Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo.