Outono
Já vem outono chegando,frutos e lampejos de poetas!
Estação de primazia,coração de moça atordoado em calores;
Mas quem ama de outono a vida;Coração exige ;
E quando amor se perde,alma aflita,inflinge!
E de estação vindoura,tudo que se crava peito,
gera semente,mais verbo solto no pretérito infinito!
Planteia morena a subir moça faceira com saia de renda;
Poeta faz poesia de porta de butiquim,mesmo com papel de pão!
E vento vem a descuido ou a contento,passa chuva,
e incendeia cotovias,beija flores e de perdas e danos meros pardais!
Vale a vida mais que sombreados da tarde,ou beijos de paixão!
Outono passa imponente,tem pressa em coisas faceiras,
com desalinhos ou contramão,preferida minha estação,sempre;
Todo em enlevo,chamo moça pra dançar,deixo absinto pra depois!!