É PRECISO A PAZ AQUI
Acabe-se com a metralha avassaladora,
Ceifando vidas inteiras, sem olhar a meios
Para alcançar seus fins, nesta invasora
Guerra incólume, sem leis nem esteios.
Que todos os obuses sejam destruídos,
E que todas as fisgas precisas pereçam,
Ao grito, basta! Temos de estar imiscuídos
Nesta luta derradeira, antes que feneçam
Todos os homens, pela sua ignorância.
Acabem-se os meninos e meninas suicidas,
Filhos proscritos da ditosa intolerância.
É preciso a paz aqui, agora, sem demora,
E das gentes, mormente convencidas,
Do seu desígnio, que não haja mais mora.
Jorge Humberto
03/09/07