Júlia – uma flor!
Ao tom do meu jardim, nasceu-me tão formosa
- u’a flor de encantos mil - um desejar de outrora!
Aquele intenso olor tornou-a mais charmosa
e um anjo promissor cantou-lhe a nova aurora.
Pelo ambiente rosa, a luz se fez divina
- um pleno refulgir, o belo à minha frente!
O meu sorrir sorriu e a íris bailarina
se pôs a cortejar o sonho transcendente.
O amor que transbordou foi choro venturoso,
ternura burilada em mármore Carrara -
descompassado som em coração faustoso!
Aos céus suplico o dom de ser vovó quimera,
a cor primaveril da minha flor tão rara -
e um ser quase imortal que enfrente a nova Era!
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 30 de maio de 2018 – 13h30