Falo
Falo
Quão glande e carinhoso és na morada,
Num entra e sai constante como abelha,
Consumindo energias em centelha,
Produzindo delírio à namorada.
A percorrer via úmida e rosada,
Vai romanticamente por esguelha,
Comendo pela beira o que assemelha,
A flor do feijão, bela e perfumada.
Em recíproco ardor de envolvimento,
Existe um belo e terno sentimento,
Na sanguínea corrente ao coração.
Na dança da conquista vulva e falo,
Completam-se na rota do embalo,
A glande a friccionar flor de feijão.
PS.: naõ percam na sequência, neste mesmo horário e batcanal, o Soneto O Poeta e o Pintor.